Minha primeira vez em Roma

Roma é uma cidade cheia de curiosidades. Para uma paulistana, como eu, cada dia era uma nova descoberta – ou surpresa.

Veículos e Pedestres

Ao chegar em Roma, logo percebi que a quantidade de carros era muito grande. Há muitos carros pequenos, como o Fiat 500, ou o Smart e o Mini. Mas também há muitas BMW e Mercedes Benz. É chocante ver tantos carros transitando em vielas, ao lado de pedestres. Já até imaginei a reação da minha mãe, se estivesse aqui: “menina, sai da rua, que o carro vai passar por cima de você!” Mas até agora… sem incidentes!

Os romanos caminham pelas ruas, e ficam mais próximos dos carros estacionados quando algum veículo se aproxima. E tudo com a maior naturalidade. Há muitas motocicletas também, o que acho bem coerente, já que as ruas do centro histórico são super estreitas.

Cães e Gatos

Não vi cachorros de rua. Havia alguns mendigos com seus companheiros, mas todos com coleira. Notei que há raças bem diferentes, também, e em sua maioria, de pequeno/médio porte.

No Largo di Torre Argentina há muitos gatos (cerca de 150) em meio às ruínas, esperando por um lar. Eles são cuidados pela Associazione Culturale Colonia Felina di Torre Argentina, que conta com a colaboração de voluntários, que trabalham em turnos, para garantir que os felinos recebam os cuidados necessários. É possível adotar um amiguinho, mesmo que à distância.

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Não se ouve barulho de animais. Gatos normalmente são mais silenciosos, mas sempre ouço cachorros latindo em São Paulo. Aqui não! É até estranho.

Pizza

Muita gente já assistiu àquele filme “Comer, Rezar e Amar”. Há uma cena em que a Julia Roberts se delicia com uma pizza. Juro que faz todo o sentido. E sim, é uma pizza por pessoa. Achei um absurdo, mas quando você começa a comer, não pára mais! Quase comi uma pizza inteira (acho que se estivesse com um pouco mais de fome teria mandado ver). Mas, como diz a Ingrid, ainda sou “principiante”

As pizzas em Roma são bem diferentes das pizzas do Brasil: a massa é fina, mas a textura não é dura nem mole demais. É até difícil explicar, mas o prazer ao saborear uma pizza italiana é imenso. Vir a Roma e não comer pizza é um pecado!

Embrulha para Viagem?

Aproveitando o assunto da pizza, quando me deliciei com minha Margherita, pedi para levar o pedaço que sobrou para viagem. A garçonete veio com um pedaço de papel alumínio e deixou na mesa. Achei bem engraçado e prático. Eu mesma embrulhei minha pizza e estava tudo resolvido! Até perguntei à Ingrid se isso acontecia em todos os restaurantes, e pelo visto é bem comum. Adoro essa praticidade!

Pronúncia

Como não falo italiano (só umas frases e palavras), nunca me atentei à diferença de pronúncia das palavras com dois “n” ou dois “t” (como penne, ou gatto). Ainda bem que fui alertada à tempo, pois digamos que pronunciar “penne” sem a devida entonação no “n” pode mudar o significado da palavra completamente (é isso mesmo que você pensou…) Claro que é bem engraçado, mas e se eu deixo escapar perto de uma senhorinha? Maior gafe, né? Por isso é bom se informar a respeito de pronúncias, ou falsos cognatos.

Infância

Confesso que me senti como uma criança em Roma. Não no sentido infantil da palavra, mas por ver todas essas coisas diferentes com olhos curiosos e fascinados. Cada mordida que dava em meu Cornetto recheado com Nutella era uma alegria de viver que pulsava dentro de mim. Cada prato diferente que conhecia era como se todos os horizontes se expandissem, e qualquer preocupação sumisse.

Cada obra de arte, arquitetura ou até mesmo uma viela com roupas estendidas no meio da rua atraía meu olhar e despertava meu interesse.

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E essa é a graça de Roma, pois sempre há algo novo para ver, alguma experiência diferente, alguma cena marcante.    

Venha à Roma! Você não vai se arrepender!

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